Propósito

✔ Brazil SFE Terms® - Acrônimos | Siglas | Esclarecimentos | Conceitos | etc ... É o lugar onde executivos e profissionais da Indústria Farmacêutica podem esclarecer o significado de acrônimos, termos ou siglas utilizados na indústria. Também poderão compartilhar aspectos e aplicabilidades destes, contribuindo com novas ideias, tendências e práticas nos comentários. Este Blog faz parte integrante do grupo AL Bernardes.

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O que é IDH ?


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma unidade de medida utilizada para aferir o grau de desenvolvimento de uma determinada sociedade nos quesitos de educação, saúde e renda. A utilização de um indicador que envolvesse outras variáveis que não somente a questão econômica ocorreu pela primeira em 1990 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esse indicador foi criado pelo paquistanês Mahbub Ul Haq e pelo indiano Amartya Sem.

A utilização das variáveis educação, saúde e renda permite uma comparação com praticamente todos os países do globo e serve de referência para mensurar a resposta de determinado país frente a essas importantes demandas.

O IDH é uma referência numérica que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de zero, menor é o indicador para os quesitos de saúde, educação e renda. Quanto mais próximo de 1, melhores são as condições para esses quesitos. No mundo, nenhum país possui o IDH zero ou um.

Os países com os IDHs mais elevados em 2017 foram: Noruega (0,949), Austrália (0,939), Suíça (0,939), Alemanha (0,926) e Dinamarca (0,925). Entre os menores IDHs, estão Burundi (0,404), Burkina Faso (0,402), Chade (0,306), Níger (0,353) e República Centro-Africana (0,352). O Brasil figura na posição 79ª, com um IDH de 0,754.

Em 2014 eram:
  1º - Noruega - 0,944  2º - Austrália - 0,935  3º - Suíça - 0,930  4º - Dinamarca - 0,923  5º - Países Baixos - 0,922  6º - Alemanha - 0,916  6º - Irlanda - 0,916  8º - Estados Unidos - 0,915  9º - Canadá - 0,91310º - Nova Zelândia - 0,913

IDH do Brasil

Com uma população de aproximadamente 207 milhões de habitantes, o Brasil possui um IDH de 0,755, com uma média de 9,96% de pobreza. 

IDH dos Estados brasileiros

Nesse sentido, o ranking nacional está de acordo com o modelo e dados divulgados em 2010 pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), levando em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM):

1° - Distrito Federal – 0,824
2° - São Paulo – 0,783
3° - Santa Catarina – 0,774
4° - Rio de Janeiro – 0,761
5° - Paraná – 0,749
6° - Rio Grande do Sul – 0,746
7° - Espírito Santo – 0,740
8° - Goiás – 0,735
9° - Minas Gerais – 0,731
10° - Mato Grosso do Sul – 0,729
11° - Mato Grosso – 0,725
12° - Amapá – 0,708
13° - Roraima – 0,707
14° - Tocantins - 0,699
15° - Rondônia – 0,690
16° - Rio Grande do Norte – 0,684
17° - Ceará – 0,682
18° - Amazonas – 0,674
19° - Pernambuco – 0,673
20° - Sergipe – 0,665
21° - Acre - 0,663
22° - Bahia – 0,660
23° - Paraíba – 0,658
24° - Piauí – 0,646
24° - Pará – 0,646
26° - Maranhão – 0,639
27° - Alagoas – 0,631


IDH dos Municípios Brasileiros

De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (Censo 2010)

1 º - São Caetano do Sul (SP) - 0,862
2 º - Águas de São Pedro (SP) - 0,854
3 º - Florianópolis (SC) - 0,847
4 º - Balneário Camboriú (SC) - 0,845
4 º - Vitória (ES) - 0,845
6 º - Santos (SP) - 0,840
7 º - Niterói (RJ) - 0,837
8 º - Joaçaba (SC) - 0,827
9 º - Brasília (DF) - 0,824
10 º - Curitiba (PR) - 0,823


IDHAB

O IDHAB corresponde ao Instituto de Desenvolvimento Habitacional, que tem a tarefa de cadastrar e catalogar todos os nomes de pessoas interessadas em adquirir um imóvel em determinada área urbana em construção. 

Em Brasília este órgão já foi extinto, sendo que a partir de 2003 foi substituído pelo SEDHAB - Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano.


Data de atualização: 12/09/2017.

Importância dos Indicadores

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A importância desses indicadores é a abrangência que eles possuem, pois, de modo geral, todos os cidadãos de qualquer país, em alguma medida, são alcançados por uma dessas variáveis.

O indicador educação refere-se à quantidade média de anos de estudo de uma população. Entende-se que, quanto maior for o tempo de permanência de uma população na escola, melhores serão as chances de desenvolvimento para esse país. Por outro lado, mostra ainda o comprometimento dos gestores com o futuro de sua nação, na medida em que esse indicador reflete-se diretamente no desenvolvimento das futuras gerações. Assim, as políticas de Estado para matricular todas as crianças e adolescentes nas escolas e diminuir as taxas de evasão e repetência, por exemplo, visam à melhora da posição do país nesse tipo de indicador.

Na variável saúde, avalia-se basicamente a taxa de expectativa de vida dos cidadãos de cada país participante. Entende-se que, quanto maior for essa taxa, melhores serão as condições de vida de seus habitantes. Ações como campanhas de vacinação e educativas sobre saúde, pré-natal, organização de sistemas públicos de saúde, ações de fornecimento de medicamentos, entre outros, colaboram para elevar esse indicador.

No quesito renda, mede-se o valor médio do rendimento dos cidadãos com base na média do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de toda a riqueza produzida por um país em determinado período (normalmente anual) dividida pelo número de habitantes.

Limitações dos indicadores

Os elementos norteadores do IDH (Saúde - expectativa de vida, Educação - anos de escolaridade e Renda - renda per capta), apresentam algumas limitações que devem ser ponderadas, uma vez que não dialogam com a realidade mais sensível de seus cidadãos, mais especificamente a qualidade dos serviços ofertados na saúde e educação e a desigualdade na distribuição de renda entre as pessoas.

Naturalmente, em uma sociedade em que se vive mais e se passa mais tempo na escola, há um melhor ambiente em relação aos lugares com menor expectativa de vida e escolaridade. Contudo, isso não representa, necessariamente, condições para o desenvolvimento humano, como o índice espera mensurar.

As baixas condições de saúde e educação oferecidas pelos países com os menores indicadores de desenvolvimento humano contrapõem-se aos elevados números obtidos pelos países mais desenvolvidos do globo. Assim, pode-se concluir que ainda que o IDH se proponha a fazer uma avaliação com um menor peso do critério econômico, este se mostra cada vez mais determinante na definição de seus indicadores.


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