Propósito

✔ Brazil SFE Terms® - Acrônimos | Siglas | Esclarecimentos | Conceitos | etc ... É o lugar onde executivos e profissionais da Indústria Farmacêutica podem esclarecer o significado de acrônimos, termos ou siglas utilizados na indústria. Também poderão compartilhar aspectos e aplicabilidades destes, contribuindo com novas ideias, tendências e práticas nos comentários. Este Blog faz parte integrante do grupo AL Bernardes.

Mostrando postagens com marcador Instituto Butantan. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Instituto Butantan. Mostrar todas as postagens

O que são Produtos Biofarmacêuticos?

O que são Produtos Biofarmacêuticos?

Os Produtos Biofarmacêuticos estão conquistando uma fatia cada vez maior do mercado farmacêutico. Nos últimos anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o registro de medicamentos biológicos com produção nacional. Embora o Brasil esteja nos estágios iniciais de produção biofarmacêutica, os incentivos governamentais e o investimento em empresas privadas no domínio tecnológico no país criaram expectativas de aumento da capacidade de produção biofarmacêutica. Iniciativas privadas, antes raras, começaram agora a florescer neste campo, como a colagenase da Cristália e o filgrastim da Eurofarma.

Veja também:

O que é Medicamento Genérico? 

O que é Medicamento?

O que é MIP - Medicamentos Isentos de Prescrição?

O que são Medicamentos Biológicos ?

O que é Medicamento Similar?

O que é Medicamento de Referência?

O que é Medicamento OTC - Over the Counter?

O que são Produtos Biofarmacêuticos?

O que é um Medicamento Órfão?
 

A expiração das patentes de certos biofármacos (por exemplo, infliximabe, filgrastim e rituximabe) tem gerado possibilidade de economia para o Sistema Único de Saúde (SUS) em termos de biossimilares e incentivos à produção nacional. A produção nacional também pode evitar a dependência de importações externas e a falta de suprimentos essenciais. Nos próximos anos, espera-se que o Brasil traga ao mercado biofármacos produzidos nacionalmente. Embora ainda haja um caminho a percorrer antes que o Brasil consiga sustentar a demanda nacional por biofármacos e abastecer os mercados internacionais com novos produtos, o país está dando os primeiros passos em direção a esses objetivos.


De acordo com a Food and Drug Administration Agency (FDA), os biofármacos são moléculas complexas produzidas por um organismo ou uma célula e são usados ​​na medicina para substituições ou tratamentos curativos, corretivos, corretivos ou restauradores. 

Os biofármacos podem ser amplamente divididos em três classes principais:
  • proteínas terapêuticas (por exemplo, asparaginase, insulina e imiglucerase),
  • anticorpos monoclonais (mAb, por exemplo, infliximabe e adalimumabe) e
  • vacinas.
Em 1978, cientistas da Genentech criaram o hormônio recombinante insulina, produzido pela Escherichia coli. Este foi o primeiro biofarmacêutico a utilizar tecnologia de DNA recombinante. Antes, a insulina era obtida do pâncreas suíno e bovino e enfrentava obstáculos para a produção em larga escala e contaminantes adventícios e perigosos como os vírus.

Instituto Butantan produz vacinas contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), difteria tétano adulto (dT), difteria tétano infantil (DT), hepatite B recombinante, influenza trivalente sazonal e raiva inativada. O instituto assinou acordos de transferência de tecnologia (TTA) com a Merck Sharp e Dohme Corp para produzir uma vacina contra o papilomavírus humano (HPV), e outra com a GSK para a produção da vacina contra a hepatite A. Além disso, estão sendo desenvolvidos projetos de vacinas contra dengue, rotavírus e coqueluche BCG (vacina neonatal contra coqueluche)

Bio-Manguinhos produz o componente Haemophilus influenza tipo A, que em combinação com os componentes da difteria, tétano e pertussis produzidos pelo Butantan formam a vacina tetravalente, pela adição do componente da hepatite B, também forma a vacina pentavalente. Esta empresa também produz vacinas contra febre amarela, Haemophilus influenza tipo A, meningocócica AB, pneumococo 10-valente, rotavírus humano, uma vacina trivalente (sarampo, caxumba e rubéola) e uma vacina tetravalente (varicela, sarampo, caxumba e rubéola).

Fonte: Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas http://dx.doi.org/10.1590/s2175-97902019000217823.

Fonte: Anvisa

Referências:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Medicamentos/Assunto+de+Interesse/Medicamentos+genericos/Medicamento+Generico
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/index.htm
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9dac458044a7497283079768e2e94681/Prescri%C3%A7%C3%A3o%2Be%2BDispensa%C3%A7%C3%A3o%2Bcompilado%2Bde%2Blegisla%C3%A7%C3%A3o%2Bde%2Binteresse+Sem+logomarca.pdf?MOD=AJPERES
Federação Nacional dos Farmacêuticos
http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/1013-saiba-a-diferenca-entre-medicamentos-de-referencia-similares-e-genericos.html
Instituto de Direito Sanitário Aplicado
http://www.idisa.org.br/img/File/genericos_cartilha%5B1%5D.pdf
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf/114_cartilha_direito_medicamentos.pdf
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/manual_politica_medicamentos.pdf.