Propósito

✔ Brazil SFE Terms® - Acrônimos | Siglas | Esclarecimentos | Conceitos | etc ... É o lugar onde executivos e profissionais da Indústria Farmacêutica podem esclarecer o significado de acrônimos, termos ou siglas utilizados na indústria. Também poderão compartilhar aspectos e aplicabilidades destes, contribuindo com novas ideias, tendências e práticas nos comentários. Este Blog faz parte integrante do grupo AL Bernardes.

O-que-e-Ambiente-UAT?-What-is-a-UAT-Environment?

O-que-e-Ambiente-UAT?-What-is-a-UAT-Environment?

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Um ambiente UAT (User Acceptance Testing) é um ambiente de testes utilizado para validar se um sistema ou software atende aos requisitos e necessidades do usuário final. Nesse ambiente, os usuários finais (ou representantes deles) testam o sistema para garantir que ele funcione conforme esperado antes de ser lançado para produção.


O que é o Ambiente UAT e Como Ele Impacta a Qualidade do Seu Software


Quando falamos em processos de desenvolvimento de software, a qualidade é um dos fatores mais críticos para o sucesso de um produto. E para garantir que tudo funcione como esperado antes de um lançamento definitivo, é fundamental contar com o ambiente UAT (User Acceptance Testing). Esse ambiente é onde o software é testado por usuários finais ou stakeholders antes de ser liberado para produção. Mas o que exatamente é o ambiente UAT, e por que ele é tão essencial no ciclo de desenvolvimento? Vamos entender tudo sobre ele neste artigo.


O ambiente UAT (User Acceptance Testing) é a etapa onde a versão final de um produto de software é validada para garantir que ela atende aos requisitos e expectativas do usuário final. Ele é o último estágio antes da produção, onde o sistema é testado por pessoas que representam os usuários finais, e não os desenvolvedores ou a equipe de QA (Quality Assurance). Esse ambiente replica as condições reais em que o sistema será utilizado, permitindo que os usuários verifiquem se a aplicação resolve seus problemas e atende às suas necessidades de forma eficaz.


Como Funciona o Ambiente UAT?


No ambiente UAT, o software é testado de acordo com os requisitos funcionais e não funcionais estabelecidos. O objetivo é garantir que o produto atenda às expectativas do cliente ou do usuário final, validando se todas as funcionalidades estão implementadas corretamente e se o sistema funciona de maneira intuitiva e eficiente. Os testes no ambiente UAT são realizados com cenários reais, usando dados e situações que simulam o uso real do sistema.


Por exemplo, se você está desenvolvendo um aplicativo bancário, no ambiente UAT, os usuários finais poderão testar funcionalidades como transferência de dinheiro, consulta de saldo, e a criação de novos pagamentos. É nesse estágio que qualquer erro ou comportamento inesperado do sistema será identificado e corrigido antes do lançamento para produção.


Qual é a Diferença entre UAT e Testes Anteriores?


A principal diferença entre o ambiente UAT e os outros ambientes de teste, como o ambiente de desenvolvimento ou o ambiente QA, é que o UAT foca na experiência do usuário final. Enquanto nos testes anteriores a equipe de desenvolvimento e QA verifica a funcionalidade do sistema com base em especificações técnicas, o UAT avalia se o software resolve os problemas reais dos usuários e se eles conseguem usar a aplicação sem dificuldades.


No ambiente de desenvolvimento e no ambiente QA, os testes são geralmente feitos por desenvolvedores e testers. Já no UAT, os testadores são, de fato, os usuários finais ou representantes deles, que validam a aplicabilidade e a usabilidade do software. Isso assegura que o produto final será realmente eficaz e adequado para o mercado.


Por que o Ambiente UAT é Crucial para o Sucesso do Projeto?


O ambiente UAT é crucial porque é a última linha de defesa antes que o software chegue ao público. Ao realizar os testes com usuários reais, o ambiente UAT ajuda a identificar falhas de usabilidade e problemas que podem ter sido negligenciados em fases anteriores do desenvolvimento. O feedback obtido nesse estágio é vital para corrigir pontos fracos e evitar que problemas impactem os usuários finais quando o produto for lançado.


Por exemplo, um software de gestão empresarial pode funcionar perfeitamente durante os testes internos, mas ao ser usado por um gerente de operações no ambiente UAT, ele pode perceber que o fluxo de trabalho não é intuitivo o suficiente. Essas correções só poderiam ser identificadas e ajustadas no ambiente UAT, evitando que o software seja lançado com problemas de usabilidade.


Como Configurar o Ambiente UAT de Forma Eficiente?


Para garantir que o ambiente UAT seja eficaz, ele precisa ser configurado de forma que seja o mais parecido possível com o ambiente de produção, utilizando dados reais (ou dados simulados realistas) e configurando o sistema com as mesmas integrações que serão usadas no mundo real. A configuração correta do ambiente UAT é fundamental para garantir que o feedback dos usuários seja relevante e possa ser usado para melhorias reais no produto.


Além disso, é importante que os usuários que realizam os testes no UAT tenham uma boa compreensão do sistema e dos objetivos dos testes. A criação de cenários de testes específicos, baseados nos requisitos do cliente, também ajuda a tornar os testes mais focados e eficientes.


Quando Usar o Ambiente UAT?


O ambiente UAT deve ser utilizado quando o software atingir um estágio avançado de desenvolvimento, logo após os testes de integração e de QA, mas antes de ser lançado em produção. Ele é o último teste para garantir que o produto atenda às expectativas do usuário final e seja realmente funcional no mundo real. Esse ambiente pode ser utilizado várias vezes, especialmente em projetos com múltiplas versões ou atualizações, onde novos recursos ou alterações no software precisam ser validados com os usuários.


Se você está desenvolvendo uma nova funcionalidade em um aplicativo de e-commerce, por exemplo, o ambiente UAT será utilizado para validar essa funcionalidade com um grupo seleto de usuários antes de liberar a versão final para todos os clientes.


O Impacto do Ambiente UAT no Sucesso do Software


Em resumo, o ambiente UAT é uma etapa crucial para garantir que o software atenda às necessidades dos usuários finais antes de ser disponibilizado ao público. Ele ajuda a validar as funcionalidades, detectar problemas de usabilidade e garantir que o produto final seja realmente eficaz e confiável. Se você deseja lançar um software de alta qualidade e com alta aceitação no mercado, investir tempo e esforço no ambiente UAT é essencial para o sucesso do seu projeto.


A evolução dos ambientes de desenvolvimento de software ao longo dos anos reflete as mudanças nas necessidades tecnológicas, nas práticas de desenvolvimento e nas ferramentas utilizadas pelas equipes de TI. Aqui está uma visão geral de como esses ambientes foram sendo criados e desenvolvidos:


1. Anos 1950-1970: Desenvolvimento Inicial


Nos primeiros dias da computação, o desenvolvimento de software era feito diretamente em mainframes ou computadores individuais. O processo de desenvolvimento era bem simples e focado em poucas pessoas trabalhando no código diretamente na máquina, sem a separação de ambientes que vemos hoje.


  • Ambientes Simples: Desenvolvedores trabalhavam diretamente no hardware, sem a necessidade de ambientes separados, pois o código era executado e testado na mesma máquina.

  • Falta de Estrutura: Não havia distinções claras entre "desenvolvimento", "teste" e "produção". As mudanças no código eram feitas diretamente no sistema em produção, com pouca ou nenhuma validação prévia.

2. Anos 1980: Primeiras Mudanças e Ferramentas


Na década de 1980, com o crescimento da computação pessoal e o aumento das equipes de desenvolvimento de software, começaram a surgir as primeiras separações de ambientes para facilitar o desenvolvimento.


  • Ambiente de Desenvolvimento (Dev): Os desenvolvedores começaram a trabalhar em suas próprias máquinas ou servidores dedicados ao desenvolvimento, o que proporcionava maior controle e segurança para o código antes de ser enviado para produção.

  • Testes Manuais: Embora a separação já estivesse começando, os testes ainda eram feitos de forma manual e sem automação significativa.

3. Anos 1990: Introdução de Ferramentas e Processos de Testes


Na década de 1990, com o surgimento de linguagens de programação mais sofisticadas e o aumento do uso da internet, as empresas começaram a adotar mais processos e ferramentas para gerenciar o ciclo de vida do software.


  • Ambiente de Teste (QA): As equipes de QA começaram a surgir, com um ambiente dedicado para testes de qualidade. Esse ambiente permitia que os testes de integração e de validação fossem feitos sem impactar diretamente o ambiente de produção.

  • Controle de Versão e Ferramentas de Desenvolvimento: Ferramentas como o CVS (Concurrent Versions System) começaram a ser usadas para controle de versão, o que permitiu uma melhor gestão do código-fonte. Essa prática evoluiu para o uso de sistemas modernos como Git, permitindo uma melhor colaboração entre os desenvolvedores e mais segurança no gerenciamento de código.

  • Ambiente de Produção: Começou a existir uma clara separação entre os ambientes de desenvolvimento/testes e produção, com mais cuidado para garantir que apenas código estável chegasse aos usuários finais.

4. Anos 2000: Adoção de Metodologias Ágeis e DevOps


A partir dos anos 2000, com a popularização das metodologias ágeis e a crescente demanda por ciclos de desenvolvimento mais rápidos, novas práticas e ambientes começaram a ser estabelecidos.


  • Integração Contínua (CI): Começou a surgir a prática de integração contínua, onde os desenvolvedores integravam frequentemente suas alterações ao repositório central. Esse processo exigia ambientes de teste automatizados para garantir que o sistema permanecesse funcional após cada alteração.

  • Ambiente de Homologação e Pré-Produção: Surgiram ambientes específicos para testar a versão do software de maneira que refletisse a produção o mais fielmente possível, mas com dados não críticos.

  • DevOps: A adoção de práticas DevOps incentivou uma colaboração mais próxima entre as equipes de desenvolvimento e operações. Com isso, surgiram ambientes dedicados para facilitar a automação de testes, deploy e monitoramento de sistemas em produção.

5. Anos 2010: Nuvem, Microservices e Ambientes Dinâmicos


Com a crescente adoção da computação em nuvem, containers, microserviços e a necessidade de automação, a arquitetura de ambientes de desenvolvimento passou a ser ainda mais dinâmica e escalável.


  • Ambientes em Nuvem: A infraestrutura em nuvem (como AWS, Azure e Google Cloud) permitiu a criação de ambientes de desenvolvimento, teste e produção de forma rápida, escalável e com menos custo de infraestrutura.

  • Containers e Docker: A introdução de containers (como o Docker) trouxe mais flexibilidade e portabilidade, permitindo que os ambientes fossem replicados facilmente em diferentes máquinas e em produção sem problemas de incompatibilidade.

  • Automação e CI/CD: A automação de testes, builds e deploys (Integração e Deploy Contínuos) se tornou padrão, permitindo que novas versões do software fossem entregues com mais rapidez e segurança, com ambientes de desenvolvimento e teste totalmente automatizados.

6. 2020 em diante: Ambientes Inteligentes e IA


Atualmente, com o uso crescente de inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (ML) e outras tecnologias avançadas, os ambientes de desenvolvimento estão cada vez mais sofisticados.


  • Ambientes Inteligentes: Ferramentas de desenvolvimento e automação estão cada vez mais utilizando IA para sugerir melhorias no código, otimizar testes e até prever problemas de desempenho antes mesmo de ocorrerem.

  • Infraestrutura como Código (IaC): A prática de IaC permite que toda a infraestrutura de desenvolvimento e testes seja definida por código, facilitando a configuração e gerenciamento de ambientes de forma mais eficiente e repetível.

  • Ambientes Multicloud e Edge Computing: A complexidade dos sistemas modernos também exige ambientes que suportam múltiplas nuvens e computação na borda (edge), permitindo maior flexibilidade e desempenho para aplicativos distribuídos e com alta demanda.

Resumo da Evolução:


  • Anos 1950-1970: Desenvolvimento sem separação de ambientes.

  • Anos 1980: Começo da separação entre desenvolvimento e produção.

  • Anos 1990: Surgimento de ambientes dedicados para testes e controle de versão.

  • Anos 2000: Adoção de metodologias ágeis, CI/CD e integração entre desenvolvimento e operações (DevOps).

  • Anos 2010: Adoção da nuvem, containers e automação, com ambientes dinâmicos e escaláveis.

  • 2020 em diante: Uso de IA, automação inteligente e infraestrutura como código.

Essa evolução é resultado do avanço das tecnologias, da complexidade crescente dos sistemas e das necessidades de acelerar o ciclo de vida do software, tudo isso sem comprometer a qualidade e a confiabilidade das aplicações.


Referências:

  1. Atlassian - User Acceptance Testing
  2. TechTarget - What is User Acceptance Testing (UAT)?
  3. SME - User Acceptance Testing Guide


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O que é Ambiente Dev? | What is a Dev Environment?

O que é Ambiente Dev? | What is a Dev Environment?

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Ambiente de Desenvolvimento (Dev): Onde os desenvolvedores escrevem e testam o código. É um ambiente isolado, utilizado para o desenvolvimento de novas funcionalidades ou correção de erros.


O que é o Ambiente Dev e por que Ele é Fundamental para Desenvolvedores


No mundo do desenvolvimento de software, o processo de criar, testar e lançar uma aplicação envolve várias etapas e ambientes diferentes. Um dos ambientes mais cruciais, e provavelmente o primeiro com o qual um desenvolvedor se depara, é o ambiente de desenvolvimento (Ambiente Dev). Mas o que exatamente é o Ambiente Dev, qual é a sua importância e como ele impacta o trabalho dos desenvolvedores? Neste artigo, vamos entender tudo sobre esse ambiente e como ele contribui para a criação de software de qualidade.


O Ambiente Dev é o local onde o desenvolvimento de código realmente acontece. Ele é onde os desenvolvedores escrevem, testam e iteram sobre as funcionalidades do software. Geralmente, esse ambiente é configurado de forma isolada para que os desenvolvedores possam trabalhar sem interferir no código que está sendo usado pelos outros membros da equipe. Isso permite que cada desenvolvedor tenha liberdade para testar novas ideias, corrigir erros e experimentar com segurança, sem afetar a versão final que será entregue ao cliente.


Como Funciona o Ambiente Dev?


O ambiente de desenvolvimento é configurado de acordo com as necessidades da aplicação em questão. Isso pode incluir servidores locais, bancos de dados, ferramentas de controle de versão e bibliotecas específicas. Muitas vezes, os desenvolvedores configuram esse ambiente para que ele seja uma cópia de um ambiente de produção, mas com as devidas adaptações para fins de testes e desenvolvimento. Ferramentas como o Git para controle de versão e Docker para containers são amplamente utilizadas para facilitar o processo de desenvolvimento.


Por exemplo, em um projeto de desenvolvimento web, o desenvolvedor pode usar o ambiente Dev para testar a interface de usuário (UI), a lógica do servidor ou realizar testes de integração com APIs. Isso garante que as funcionalidades sejam validadas localmente antes de avançar para os outros ambientes, como QA ou staging, onde são feitos testes mais rigorosos.


A Importância do Ambiente Dev no Ciclo de Desenvolvimento


O ambiente Dev é fundamental porque permite que os desenvolvedores trabalhem de forma independente e com mais agilidade. Sem um ambiente isolado, qualquer erro cometido por um desenvolvedor poderia afetar outros membros da equipe ou comprometer o código que está sendo desenvolvido. Além disso, ter um ambiente específico para desenvolvimento permite que os desenvolvedores testem as funcionalidades localmente, o que acelera o processo de depuração e refatoração do código.


Por exemplo, imagine que você está desenvolvendo uma funcionalidade para permitir que os usuários façam login em uma plataforma. No ambiente Dev, você pode testar o fluxo de autenticação de usuários, realizar alterações e garantir que tudo funcione sem comprometer a versão do sistema em produção ou em outros ambientes.


Como Configurar um Ambiente Dev Eficiente?


Para que o ambiente Dev seja eficaz, é necessário configurá-lo corretamente. A primeira coisa a ser feita é garantir que as dependências de software, como bibliotecas e frameworks, sejam compatíveis com as versões do código que você está desenvolvendo. Além disso, é importante que o ambiente seja capaz de simular o comportamento do ambiente de produção de forma fiel, sem, no entanto, sobrecarregar os desenvolvedores com configurações complexas.


Ferramentas como Docker e Vagrant são ótimas para criar ambientes de desenvolvimento consistentes, já que elas permitem a criação de containers ou máquinas virtuais que podem ser facilmente configuradas e compartilhadas entre os membros da equipe. Isso garante que todos os desenvolvedores tenham o mesmo ambiente, minimizando problemas de "funciona na minha máquina".


Quando Usar o Ambiente Dev?


O ambiente Dev é utilizado em praticamente todas as fases iniciais do ciclo de desenvolvimento. Desde a codificação inicial até os testes de funcionalidades, o desenvolvedor utiliza esse ambiente para criar, testar e melhorar a aplicação. Após a conclusão das funcionalidades e os testes realizados no ambiente Dev, o código pode ser movido para o ambiente de teste, como o ambiente QA ou staging, onde será submetido a outros tipos de validação.


Além disso, sempre que um novo desenvolvedor entrar no time ou um novo projeto for iniciado, o ambiente Dev é essencial para garantir que todos tenham um ponto de partida comum, sem conflitos de configuração.


Benefícios de um Ambiente Dev Bem Configurado


Ter um ambiente de desenvolvimento bem configurado traz muitos benefícios para os desenvolvedores. Ele melhora a produtividade, pois reduz a quantidade de tempo perdido com problemas de configuração e garante que todos os membros da equipe possam trabalhar de forma mais eficiente. Outro benefício importante é a consistência: quando todos os desenvolvedores estão usando o mesmo ambiente, os erros relacionados a diferenças de configuração são minimizados.


Além disso, um ambiente bem configurado também facilita a colaboração entre os desenvolvedores, já que eles podem compartilhar facilmente suas configurações e dependências, tornando o trabalho em equipe mais fluido e sem atritos. Isso é particularmente importante em equipes ágeis, onde a comunicação e a colaboração são essenciais para o sucesso do projeto.


O Ambiente Dev é a Base de um Desenvolvimento Eficiente


Em resumo, o ambiente de desenvolvimento é uma parte crucial do ciclo de vida do software. Ele proporciona o espaço onde os desenvolvedores podem criar, testar e aprimorar o código de forma controlada e isolada. Com um ambiente Dev bem configurado, as equipes podem trabalhar com mais rapidez, maior qualidade e menos problemas relacionados a erros de configuração ou dependências. Se você é desenvolvedor, investir tempo em configurar um bom ambiente de desenvolvimento é uma das melhores decisões que você pode tomar para garantir o sucesso de seus projetos.


A evolução dos ambientes de desenvolvimento de software ao longo dos anos reflete as mudanças nas necessidades tecnológicas, nas práticas de desenvolvimento e nas ferramentas utilizadas pelas equipes de TI. Aqui está uma visão geral de como esses ambientes foram sendo criados e desenvolvidos:


1. Anos 1950-1970: Desenvolvimento Inicial


Nos primeiros dias da computação, o desenvolvimento de software era feito diretamente em mainframes ou computadores individuais. O processo de desenvolvimento era bem simples e focado em poucas pessoas trabalhando no código diretamente na máquina, sem a separação de ambientes que vemos hoje.


  • Ambientes Simples: Desenvolvedores trabalhavam diretamente no hardware, sem a necessidade de ambientes separados, pois o código era executado e testado na mesma máquina.

  • Falta de Estrutura: Não havia distinções claras entre "desenvolvimento", "teste" e "produção". As mudanças no código eram feitas diretamente no sistema em produção, com pouca ou nenhuma validação prévia.

2. Anos 1980: Primeiras Mudanças e Ferramentas


Na década de 1980, com o crescimento da computação pessoal e o aumento das equipes de desenvolvimento de software, começaram a surgir as primeiras separações de ambientes para facilitar o desenvolvimento.


  • Ambiente de Desenvolvimento (Dev): Os desenvolvedores começaram a trabalhar em suas próprias máquinas ou servidores dedicados ao desenvolvimento, o que proporcionava maior controle e segurança para o código antes de ser enviado para produção.

  • Testes Manuais: Embora a separação já estivesse começando, os testes ainda eram feitos de forma manual e sem automação significativa.

3. Anos 1990: Introdução de Ferramentas e Processos de Testes


Na década de 1990, com o surgimento de linguagens de programação mais sofisticadas e o aumento do uso da internet, as empresas começaram a adotar mais processos e ferramentas para gerenciar o ciclo de vida do software.


  • Ambiente de Teste (QA): As equipes de QA começaram a surgir, com um ambiente dedicado para testes de qualidade. Esse ambiente permitia que os testes de integração e de validação fossem feitos sem impactar diretamente o ambiente de produção.

  • Controle de Versão e Ferramentas de Desenvolvimento: Ferramentas como o CVS (Concurrent Versions System) começaram a ser usadas para controle de versão, o que permitiu uma melhor gestão do código-fonte. Essa prática evoluiu para o uso de sistemas modernos como Git, permitindo uma melhor colaboração entre os desenvolvedores e mais segurança no gerenciamento de código.

  • Ambiente de Produção: Começou a existir uma clara separação entre os ambientes de desenvolvimento/testes e produção, com mais cuidado para garantir que apenas código estável chegasse aos usuários finais.

4. Anos 2000: Adoção de Metodologias Ágeis e DevOps


A partir dos anos 2000, com a popularização das metodologias ágeis e a crescente demanda por ciclos de desenvolvimento mais rápidos, novas práticas e ambientes começaram a ser estabelecidos.


  • Integração Contínua (CI): Começou a surgir a prática de integração contínua, onde os desenvolvedores integravam frequentemente suas alterações ao repositório central. Esse processo exigia ambientes de teste automatizados para garantir que o sistema permanecesse funcional após cada alteração.

  • Ambiente de Homologação e Pré-Produção: Surgiram ambientes específicos para testar a versão do software de maneira que refletisse a produção o mais fielmente possível, mas com dados não críticos.

  • DevOps: A adoção de práticas DevOps incentivou uma colaboração mais próxima entre as equipes de desenvolvimento e operações. Com isso, surgiram ambientes dedicados para facilitar a automação de testes, deploy e monitoramento de sistemas em produção.

5. Anos 2010: Nuvem, Microservices e Ambientes Dinâmicos


Com a crescente adoção da computação em nuvem, containers, microserviços e a necessidade de automação, a arquitetura de ambientes de desenvolvimento passou a ser ainda mais dinâmica e escalável.


  • Ambientes em Nuvem: A infraestrutura em nuvem (como AWS, Azure e Google Cloud) permitiu a criação de ambientes de desenvolvimento, teste e produção de forma rápida, escalável e com menos custo de infraestrutura.

  • Containers e Docker: A introdução de containers (como o Docker) trouxe mais flexibilidade e portabilidade, permitindo que os ambientes fossem replicados facilmente em diferentes máquinas e em produção sem problemas de incompatibilidade.

  • Automação e CI/CD: A automação de testes, builds e deploys (Integração e Deploy Contínuos) se tornou padrão, permitindo que novas versões do software fossem entregues com mais rapidez e segurança, com ambientes de desenvolvimento e teste totalmente automatizados.

6. 2020 em diante: Ambientes Inteligentes e IA


Atualmente, com o uso crescente de inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (ML) e outras tecnologias avançadas, os ambientes de desenvolvimento estão cada vez mais sofisticados.


  • Ambientes Inteligentes: Ferramentas de desenvolvimento e automação estão cada vez mais utilizando IA para sugerir melhorias no código, otimizar testes e até prever problemas de desempenho antes mesmo de ocorrerem.

  • Infraestrutura como Código (IaC): A prática de IaC permite que toda a infraestrutura de desenvolvimento e testes seja definida por código, facilitando a configuração e gerenciamento de ambientes de forma mais eficiente e repetível.

  • Ambientes Multicloud e Edge Computing: A complexidade dos sistemas modernos também exige ambientes que suportam múltiplas nuvens e computação na borda (edge), permitindo maior flexibilidade e desempenho para aplicativos distribuídos e com alta demanda.

Resumo da Evolução:


  • Anos 1950-1970: Desenvolvimento sem separação de ambientes.

  • Anos 1980: Começo da separação entre desenvolvimento e produção.

  • Anos 1990: Surgimento de ambientes dedicados para testes e controle de versão.

  • Anos 2000: Adoção de metodologias ágeis, CI/CD e integração entre desenvolvimento e operações (DevOps).

  • Anos 2010: Adoção da nuvem, containers e automação, com ambientes dinâmicos e escaláveis.

  • 2020 em diante: Uso de IA, automação inteligente e infraestrutura como código.

Essa evolução é resultado do avanço das tecnologias, da complexidade crescente dos sistemas e das necessidades de acelerar o ciclo de vida do software, tudo isso sem comprometer a qualidade e a confiabilidade das aplicações.


Referências:

  1. Docker - Overview
  2. Vagrant - Introduction
  3. Git - Pro Git Book


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