Com base em décadas de experiência na Indústria Farmacêutica, a abordagem tradicional para identificação de KOLs - Key Opinion Leader (Líder de Opinião) tem sido predominantemente quantitativa, frequentemente levando a um desalinhamento significativo entre influência percebida e real. Durante a década de 1990 e o início da década de 2010, as empresas farmacêuticas dependiam fortemente de métricas prontamente mensuráveis - principalmente contagens de publicações, palestras e aparições em conferências - para identificar seus principais influenciadores, com a suposição de que os indivíduos mais prolíficos também são os mais influentes.
No entanto, essa metodologia tem limitações significativas, pois não leva em conta as nuances da influência verdadeira e frequentemente ignora a distinção entre volume e impacto. Essa metodologia centrada no volume deu origem ao que os insiders da indústria agora chamam de LOLs - Loud Opinion Leaders, profissionais de saúde que mantêm alta visibilidade, mas podem não ter impacto proporcional na prática clínica ou na tomada de decisões por pares.
Análises recentes da indústria revelam uma estatística impressionante em torno de 40-50% dos KOLs tradicionalmente identificados podem ser categorizados como LOLs, que se destacam em garantir espaços para falar e publicar com frequência, mas mostram evidências limitadas de afetar decisões de tratamento no mundo real ou direções de pesquisa. Esse desalinhamento custou à Indústria Farmacêutica bilhões em recursos de engajamento mal alocados e destacou a necessidade crítica de metodologias de avaliação de influência mais avançadas que considerem a qualidade do impacto em vez do número de aparições.