A 1ª geração de conexões mobile surgiu com o objetivo simples de possibilitar ligações de voz em um aparelho sem fio, possibilitando a execução de chamadas em movimento. Contudo, pela baixa capacidade de tráfego e pelo alto custo, não se sabia ao certo qual era o potencial de crescimento da nova tecnologia.
Por isso, não houve uma padronização dos sinais, ou seja, a Europa tinha diversos padrões diferentes, por exemplo, o TACS (Total Access Communication System— sistema de comunicação de acesso total), para o Reino Unido, a Áustria, a Espanha, a Irlanda e a Itália; o NMT450, para a Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca; e a Radiocom2000, para a França.
Já o padrão AMPS (Advanced Mobile Phone System— sistema avançado de telefonia móvel) foi adotado, primeiramente, nos Estados Unidos, tendo sido desenvolvido pela Bell Labs e Motorola, sendo implementado em 1983. Esse padrão também foi seguido por diversos países da América, entre eles o Brasil.
A Motorola é uma empresa que teve suas atividades iniciadas em Chicago, Illinois, no ano de 1928. Na época, os irmãos Paul e Joseph Galvin compraram uma empresa chamada Stewart Battery Company, que tinha ido à falência. Os primeiros produtos fabricados pela Motorola, portanto, foram eliminadores de bateria, que visavam possibilitar que rádios domésticos fossem movidos à eletricidade.
Apesar da tecnologia ter se tornado rapidamente obsoleta, a Motorola ainda foi capaz de revolucionar diversos mercados em ascensão desde a sua fundação, como rádios para automóveis, em 1930; sistema de comunicações FM comercial, em 1944; dispositivos móveis voltados para comunicação pessoal (o precursor do celular), em 1973, além de diversas outras conquistas.
Em 1969, inclusive, o astronauta Neil Armstrong, durante a Apollo 11, comunicou-se com a Terra, quando o homem foi à Lua pela primeira vez, utilizando um aparelho de telecomunicações da Motorola.
Voltando ao AMPS, ele operava na faixa de 800 MHz. Basicamente, as bandas eram divididas entre canais de 30 kHz, o que é possível graças ao FDMA (Frequency Division Multiple Access — múltiplo acesso por divisão de frequência), que reserva uma banda de frequência para cada canal, podendo ser usado o tempo todo.
Os sinais recebidos de um transmissor cobriam uma área específica, chamada de célula. Quando um usuário saía dessa célula e passava a integrar outra, o sinal era transferido sem transição ou interferência. Esse foi o grande divisor de águas para a tecnologia G e o que possibilitou o avanço da mobilidade na telefonia.
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